Há dias em que o meu silêncio
morre
afogado nas ondas
de um mar
revolto de palavras…
Palavras
que nascem
num
lamaçal invernio
não há aconchego
uma humidade
gritante…
O mar
segreda mil e uma certezas
o corpo
cansado fica surdo…
A alma
viaja para a parte certa
há azul e
cristais límpidos…
As mãos
buscam as tuas mãos
estás tão
perto…sempre perto
as mãos
tocam-te…o teu olhar foge…
As
palavras são vazias
os
silêncios são muros
a
inquietude canta sem som…
Mas eu
continuo a procurar!