Não, não
quero despedir-me de ti
saber que
vais sem voltar
entregar-te
ao infinito
sem
contigo puder brincar
as danças
das partilhas
nos mimos
dos afetos
que sempre
nos uniram…
Não, não
quero ver-te sofrer
sofro por
te perder
sabendo
que já o destino
assim o
escreveu…
Quero
riscar o destino
rescrever
um novo caminho
onde
exista eternidade
sem separações…
Perco a
coragem
caem-me
dos olhos saudades
o coração
abraça
todos os
novos momentos…
Canto um
fado
ensinado
por um poeta
brindo com
o olhar
a guitarra
toca baixinho
e eu só
quero fugir deste destino…
Não, não
quero dizer-te adeus
perdoa-me
a fraqueza
de não te
acompanhar
no teu
último instante
coloco nos
ombros o xaile negro
recuou e
vou com medo
escreverei
um fado
com ele
brindarei
à luz da
tua alma
que nunca
se desligará de mim!
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